7 mulheres empreendedoras que nos inspiram
Conheça algumas incríveis histórias de mulheres empreendedoras para te inspirar a criar o próprio negócio
Como uma mulher desempregada e quase em depressão criou uma história que fez (e faz) sucesso entre crianças e jovens-adultos? O que fez uma “quarentona” largar o emprego em uma multinacional para criar uma empresa em que pudesse equilibrar a carreira e maternidade? E o que a menina vendedora aprendeu com a mãe e a tia Luiza, para formar uma das maiores redes de varejo do país?
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, contamos a trajetória de mulheres empreendedoras, à frente de negócios de altíssimo impacto, que poucas pessoas acreditariam que daria certo. Da criança que fez da mãe costureira seu símbolo de inspiração, à paulistana que realizou mais de 70 viagens à China para reduzir nosso consumo de energia elétrica, você vai conhecer alguns dos maiores ícones femininos de força e determinação no empreendedorismo mundial e brasileiro.
Leia agora histórias inspiradoras de mulheres que empreenderam e se deram bem:
1. JK. Howling – autora de Harry Potter
Joanne Howling, mais conhecida como J.K Howling é uma escritora, roteirista, e produtora de cinema britânico. Ela ficou bem conhecida pelo mundo após escrever o livro Harry Potter, que ocasionalmente se tornou a série de livros mais vendida da história, segundo os recordes das vendas de livros.
Mas sua história, infelizmente, teve muitos altos e baixos antes de alcançar o sucesso como escritora, primeiramente: Com 25 anos, Joanne se casou e foi morar em Portugal. Mas, pouco mais de um ano depois, o casamento acabou e ela se mudou para a Escócia com uma filha ainda bebê. Essa foi à época mais difícil da sua vida, quando sobrevivia com uma ajuda do governo para mães solteiras. Alguns meses depois ela foi diagnosticada com depressão.
Quando fala sobre essa época, J. K. Rowling frequentemente se refere à importância do fracasso. Isso porque, segundo ela, quando não tinha mais nada a perder, foi que a coragem surgiu como a grande força para perseguir seus sonhos. “É impossível viver sem falhar em algo, a não ser que você viva tão cautelosamente que você também não tenha vivido em absoluto – neste caso você falha por padrão”, disse em uma entrevista, certa vez.
2. Ana Lúcia Fontes – fundadora da Rede Mulher Empreendedora
Atuante na área do Marketing por mais de 20 anos, Ana Lúcia já trabalhou em empresas de grande renome, como a Volkswagen Brasil. Sua ideia de empreendedorismo partiu da vontade de equilibrar a carreira e a maternidade. Foi então que ela largou o emprego na multinacional para criar a
Rede Mulher Empreendedora, que possui atualmente mais de 36 mil pessoas cadastradas em seu site.
Em entrevista para o site Dicas de Mulher, Ana Lúcia conta quais os valores desta evolução: “O mais importante de tudo isto é ver cada empreendedora que conseguimos ajudar e, que através do nosso apoio, conquistou um degrau a mais na sua jornada empreendedora”.
3. Zica Assis e Leila – Co-fundadora do Instituto Beleza Natural
Zica Assis já teve diversas profissões não muito valorizadas, como faxineira e babá. No entanto, sua vontade de empreender gritou mais alto e com mais alguns amigos fundou, em 1993, o Instituto Beleza Natural. Ela foi uma das primeiras do ramo a focar, aqui no Brasil, em uma linha de produtos femininos para cabelos cacheados, que eram considerados “fora do padrão para a época”.
Com a aceitação por parte do público, a empresa fez sucesso e Zica figurou na lista das 10 empresárias mais poderosas do Brasil, segundo a revista Forbes. Os desafios sempre existiram, mas a vontade de transformar seus sonhos em realidade era mais forte.
4. Luiza Helena Trajano – Dona da rede Magazine Luiza
Ela nasceu e foi criada no interior de São Paulo, em Franca. Filha e sobrinha única aprendeu com a tia, também Luiza, a como ter inteligência emocional, espirito empreendedor e autonomia, para se destacar desde cedo. Somando ainda valores como honestidade, sonho grande, generosidade e aprendizado constante, transformou a loja fundada pelos tios em um dos maiores varejistas do país: o Magazine Luiza.
“Eu sou vendedora. A minha família é vendedora. Eu não tenho vergonha de dizer isso. Comecei a trabalhar no varejo aos 12 anos porque queria comprar presente de Natal para as pessoas que eu gostava. Com o dinheiro das comissões, eu consegui. Todo mundo que trabalha vende algo para alguém. No Magazine Luiza, durante cinco anos, todo mundo tinha o cargo de vendedor no crachá. Isso é motivo de orgulho e não de vergonha”, disse em uma palestra, certa vez.
5. Sônia Hess – Dona da marca de camisas Dudalina
Numa das idas a São Paulo para reabastecer o estoque da esposa costureira, Seu Duda acabou comprando muito mais tecido do que deveria. Prejuízo certo em uma época em que as coisas não eram tão acessíveis como hoje, o espírito empreendedor de Dona Lina, esposa de Duda, no entanto, assumiu o controle e não deixou que isso fosse mais uma conta para pagar. Ela descosturou uma camisa que tinha na venda do casal, entendeu como a peça era feita, e, naquele mesmo dia, criou três peças que venderam bem rápido. Da situação, Dona Lina viu uma oportunidade e assim nasceu a Dudalina, em 1957.
Seu Duda e Dona Lina são os pais de Sônia Hess. As primeiras lojas de Balneário Camboriú foram deles. Segundo Sônia, as tocadas pela mãe, de quem herdou a sensibilidade para os negócios, eram muito mais bem sucedidas. Com 11 irmãos homens, Sônia assumiu a presidência da camisaria e a transformou na maior exportadora de camisas do país. Perguntada uma vez se ser mulher atrapalha, ela responde que não: “o que importa é o espírito empreendedor”.
6. Maria José de Lima Freitas – fundadora da Mazé Doces
Aos 44 anos, Maria José de Lima Freitas, a Mazé, conseguiu transformar uma cidade de 15 mil habitantes em ponto turístico, graças aos seus doces.
Mazé perdeu o emprego de faxineira e, depois de mais de um ano buscando trabalho, resolveu vender doces. “O primeiro tacho surgiu em 1999, a partir da necessidade de prover a família. Fiz um doce de amendoim e coloquei para vender. Ganhei R$ 20 e comecei meu negócio. Meu pai me falava que doce não dava dinheiro. Mas, eu tinha dívidas para pagar, dois filhos para sustentar e um sonho para realizar”, disse em entrevista ao site Pequenas Empresas e Grandes Negócios.
Depois de muitos altos e baixos, Mazé conseguiu oficializar a empresa em 2005. Com a ajuda do marido e dos filhos, construiu a primeira fábrica de doces no ano seguinte. “Compramos um terreno para a fábrica e mantivemos todo o processo artesanal. Conseguimos grandes clientes. Eles foram surgindo e um puxando o outro. Nunca fizemos uma propaganda”, afirma.
7. Alcione Albanesi – Dona da FLC
Com 14 anos, Alcione Albanesi, arranjou um trabalho como modelo, mas o que ela queria era ser dona da confecção de roupas, por isso se inseria nos bastidores do corte e costura. Montou sua própria confecção e, com 17 anos, já tinha 80 funcionários.
Em 1992, em uma viagem aos EUA, Alcione encontrou uma lâmpada fluorescente sendo vendida a baixo custo, várias vezes mais barata que no Brasil, onde ainda era novidade. Quando leu “Made in China” no produto, resolveu ir sozinha visitar o país e perguntar pelas lâmpadas. Foram 71 viagens à China desde então, que contribuíram para a criação e o rápido crescimento da FLC, hoje empresa líder de mercado em lâmpada de LED e soluções de iluminação.