Alta da Selic torna crédito mais caro para empresas e pessoas físicas
Na última quarta-feira (2 de fevereiro), o Banco Central decidiu elevar a Selic, taxa de juros básicos da economia que passou de 9,25% para 10,75% ao ano. A elevação da Selic deve continuar a encarecer o crédito e as prestações, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Apesar do impacto na ponta final ser diluído por conta da grande diferença entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o tomador de empréstimo sente os efeitos do aperto monetário. De acordo com a Associação, o juro médio para pessoa física passa de 110,17% para 113,03% ao ano. Para pessoa jurídica, a taxa média sai de 50,93% para 53,05% ao ano.
Na utilização de R$3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, por exemplo, o cliente gastará R$3,60 a mais. Um empréstimo pessoal de R$5 mil por 12 meses cobrará R$44,20 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em financeira, a operação sairá R$28,87 mais cara.
Pessoas jurídicas também serão afetadas. As empresas pagarão R$185,81 a mais por empréstimo de capital de giro de R$50 mil por 90 dias, R$ 74,47 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e R$ 8 a mais pelo uso de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.
Redação MarketUP | Fonte: Agência Brasil