Após 5 altas consecutivas, confiança do setor de serviços volta a cair Notícias
30
set

Após 5 altas consecutivas, confiança do setor de serviços volta a cair

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu dois pontos em setembro, interrompendo a sequência de cinco altas consecutivas. Com isso, o indicador foi a 97,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice ainda manteve o resultado positivo, avançando 1,2 ponto. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). 

Rodolpho Tobler, economista do Instituto, afirmou que o resultado ainda não parece sugerir uma reversão da tendência positiva. Ele demonstra, contudo, que os empresários ligaram o sinal de alerta. “Nesse mês, o resultado foi mais influenciado pela revisão das expectativas em relação aos próximos meses, mas também foi afetado pela percepção de ligeira piora na percepção da situação corrente. Mesmo com resultado negativo, o nível de confiança do setor de serviços continua acima do nível pré-pandemia, mas alguns fatores podem frear o ritmo de recuperação, como a recente queda da confiança do consumidor, lenta recuperação do mercado de trabalho, inflação e incertezas relacionadas ao controle da pandemia.”

O resultado negativo do ICS no último mês  foi influenciado principalmente pelo Índice de Expectativas (IE-S), cujo resultado caiu 3,4 pontos, chegando a 102,3 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 0,7 ponto, para 92,3 pontos. Ambos os índices interrompem as altas consecutivas ocorridas nas últimas cinco avaliações.

Mesmo com redução de confiança, cenário ainda é positivo para serviços

Apesar da queda pontual em setembro, a confiança dos serviços mostrou forte recuperação no terceiro trimestre de 2021. A média ficou 10,3 pontos acima da registrada no trimestre anterior. Os números mostram que o setor, um dos mais afetados pela pandemia de covid-19, vem recuperando o que foi perdido ao longo do último um ano e meio.

“Vale ressaltar que a recuperação foi muito influenciada pela retomada do segmento de serviços prestados às famílias, que acabaram sendo os mais impactados pelas medidas restritivas. No trimestre, esse segmento ficou 15 pontos acima do anterior influenciado pelas flexibilizações e o avanço do calendário de vacinação”, disse a FGV em nota.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Brasil

Autor:

MarketUP

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