Confiança dos pequenos empreendedores volta à estabilidade Notícias
11
nov

Confiança dos pequenos empreendedores volta à estabilidade

Após a queda apresentada em setembro, a confiança dos donos de pequenos negócios voltou a ficar estável. Segundo a Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, levantamento realizado mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IC-MPE — indicador que agrega os índices de confiança do comércio, de serviços e da indústria de transformação — se manteve nos 98,7 pontos em outubro.

Mesmo com instabilidades pontuais, a confiança dos empreendedores tem apresentado um crescimento sustentado desde o início do ano.“Essa evolução confirma uma recuperação consistente dos pequenos negócios, mas indica também que ainda há uma certa insegurança entre os empresários. Com a campanha de vacinação e as medidas do governo que ampliaram o crédito e reaqueceram a economia, estamos virando a página da pandemia. Mas, o receio pela alta da inflação e da instabilidade econômica ainda gera preocupação”, comentou Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Melles explicou que grande parte do aumento do índice de confiança dos pequenos negócios,pode ser explicado principalmente pelo setor de serviços. De acordo com a Sondagem, pelo sétimo mês consecutivo o segmento registrou aumento no índice de confiança  de seus empreendedores. Em outubro, o indicador atingiu 99,1 pontos, um aumento de 2,3 pontos se comparado com setembro e o maior índice desde dezembro de 2013, quando chegou ao patamar de 100,2 pontos.

Expectativa de novas contratações aumentou entre MPEs de serviços

A alta no setor de serviços reflete a percepção atual dos donos de pequenos negócios em relação às atividades do segmento. O Índice da Situação Atual de Serviços (ISA-S-MPE) das micro e pequenas empresas avançou 6 pontos, alcançando o patamar de 97 pontos. Esse resultado foi influenciado tanto pela percepção de melhora das empresas sobre o volume de demanda atual, quanto pela situação atual dos negócios. “Essas boas expectativas acabam influenciando também no mercado de trabalho. O aumento da expectativa de contratação por esses empreendedores cresceu pelo quinto mês consecutivo e obteve seu melhor resultado em oito anos. Cerca de 22% pretendem fazer novas contratações”, afirmou Melles.

Os destaques para a melhora da confiança desse setor foram os serviços de informação, os prestados às famílias e os de transporte. O segmento que representa os demais serviços se manteve relativamente estável ao recuar 0,2 ponto, enquanto a confiança das empresas do segmento de serviços profissionais recuou 1,1 ponto.

Melhora no cenário da pandemia manteve confiança do comércio estável

Entre as micro e pequenas empresas do comércio, o Índice de Confiança de outubro se manteve estável em 92,9 pontos. Apesar de um recuo no Índice da Situação Atual e no indicador que mede o volume da demanda atual, o Índice de Expectativas avançou 3,3 pontos, para 91,0 pontos, recuperando dois terços das perdas sofridas em setembro. “Esta percepção de melhora no curto prazo por parte do setor pode estar relacionada à diminuição do número de casos e mortes relacionadas a Covid-19 e à flexibilização das medidas restritivas. Como consequência, o setor está ‘apostando’ no aumento das vendas para as festas de final do ano”, finalizou Melles.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Autor:

MarketUP

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