6 dicas para ter um e-commerce de sucesso durante a Black Friday 2020
Depois de um ano memorável para o e-commerce, as apostas para a Black Friday 2020, que ocorre no dia 27 de novembro, são grandes. Mesmo com boas perspectivas, o cenário também se tornou mais competitivo para os varejistas conseguirem se destacar, pois há ainda mais players no mercado.
Alfredo Soares, cofundador e mentor no Gestão 4.0, vice-presidente da VTEX, startup de varejo que se tornou unicórnio em 2020 e curador do curso G4 Digital Commerce, listou seis dicas que podem ajudar empreendedores a ampliar as vendas na Black Friday. Confira:
1 Público bem definido
O empreendedor precisa ter claro para quem quer vender, entendendo qual é a necessidade daquele público para criar a solução adequada. “Nem todo mundo é seu potencial consumidor. Por conta disso, o varejista precisa ter a persona da sua marca bem definida”, diz Soares.
2 Mix de produtos
Mais do que uma variedade infinita de produtos, o e-commerce deve ter os itens certos para o seu público. Para acertar, é preciso mapear os itens que mais vendem, assim como o ritmo pelo qual o restante de todo o portfólio é comercializado.
“Os produtos mais vendidos precisam estar sempre no estoque para a marca não perder vendas. Com essa finalidade, é fundamental contar com o auxílio de uma plataforma que integre a loja virtual com o estoque em tempo real para garantir que o varejista não comercialize algo que não pode entregar. Esse processo é ainda mais vital em datas como a Black Friday, quando a demanda é muito maior e, consequentemente, aumentam as chances de falha”, avalia o especialista.
3 Ofertas atrativas
Oferecer combos de vários produtos com desconto faz com que o varejista aumente o tíquete médio e a margem de lucro total nas operações de vendas. Essa estratégia contribui também para a empresa pagar mais facilmente todo o seu custo operacional. No entanto, é importante lembrar não somente na Black Friday, que oferta não se resume ao preço.
Compras com condições especiais para os seus clientes são opções interessantes para o lojista se diferenciar. As promoções ainda podem ser feitas com parceiros por meio de vouchers e créditos, por exemplo.
4 Controle financeiro
Vender muito sem ter controle financeiro pode trazer ainda mais problemas. O maior cuidado que o varejista deve ter é garantir que o fluxo de caixa funcione da maneira correta. Isso significa entender quando o dinheiro das vendas deve entrar para a empresa, considerando as variáveis que envolvem o recebimento das diferentes formas de pagamento que a marca disponibiliza.
“Sem esse cuidado, o empreendedor pode ficar sem dinheiro em caixa para arcar com todo o seu custo operacional, que envolve principalmente parceiros e pessoas. A falta de um planejamento adequado pode aumentar as chances de o negócio quebrar ou precisar recorrer a empréstimos mesmo com uma ótima performance nas vendas”, alerta Soares.
5 Tráfego
Uma das etapas mais importantes é saber levar as pessoas para o e-commerce, assim como uma loja física precisa estar bem posicionada em um ponto comercial. A principal dica de Soares é investir em mídias pagas por meio de anúncios em redes sociais e buscadores.
Outra estratégia eficiente é apostar na parceria com influenciadores e marketplaces para ganhar visibilidade. Também é importante otimizar o e-commerce nos sites de busca de maneira orgânica, a partir de técnicas de SEO focadas em um trabalho eficiente de produção de conteúdo.
6 Logística
Uma venda só acaba de verdade quando o produto é entregue, processo que faz da logística uma das principais áreas do e-commerce. Ela permite que as lojas consigam atender pedidos, fazer a correta distribuição das mercadorias e a entrega dentro do prazo.
Muitas lojas virtuais iniciantes optam por fazer as entregas via Correios para garantir a distribuição em todo território nacional. Um dos principais problemas desse serviço é a demanda que os Correios recebem nesta data, fator que pode gerar atraso e, consequentemente, reclamações.
A opção pelas transportadoras pode proporcionar maior eficiência, mas deve ser avaliado se o volume de vendas do e-commerce é grande o suficiente para fazer esse tipo de contrato.
FONTE: Portal Revista PEGN