Flexibilização da quarentena: como será?
Por conta do novo coronavírus, o distanciamento social se tornou uma realidade e todo o País vive em quarentena por mais de 60 dias. O governo, principalmente o do Estado de São Paulo, vinha estudando possibilidades de haver uma flexibilização no isolamento, para que a economia voltasse a “respirar” e contornasse os grandes impactos causados pela Covid-19.
Agora, mesmo com uma taxa e ocupação dos leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de 88,9%, as cidades da Grande SP também serão autorizadas a tocarem projetos de abertura econômica.
O governador do Estado João Doria, comunicou na quarta-feira (27) que a quarentena em São Paulo será prorrogada por mais 15 dias com flexibilização progressiva em diferentes regiões do Estado.
A flexibilização será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados, assim como obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos e ainda o uso obrigatório de máscaras.
As cidades serão avaliadas a cada 7 dias. Depois, a cada 15 dias a região poderá se mover para outras fases menos restritivas. Mas, se os índices da Covid-19 aumentarem e os indicadores sofrerem alterações negativas, as cidades poderão regredir para as fases iniciais.
AS REGIÕES E A FLEXIBILIZAÇÃO
A região metropolitana foi dividida em seis sub-regiões, a capital e mais cinco e cada uma delas deverá apresentar na semana que vem estudos para mudarem de fase no processo de abertura.
Entre os municípios estão: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã na região norte; Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema,
Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano, na área leste; Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, na região sudeste, o ABC; Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista, no sudoeste e por fim, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba, na região oeste.
Atualmente todos estão na fase vermelha, onde só são permitidos o funcionamento de serviços essenciais. Assim, as cidades terão que se organizar para elaborar protocolos próprios para adotarem a flexibilização da quarentena apresentada pelo governo, para assim terem autorização para migrar para a fase laranja, que libera escritórios, shoppings e o comércio de rua, com restrições.
- Fase 1, vermelha: alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais.
- Fase 2, laranja: controle, possibilidade de aberturas com restrições.
- Fase 3, amarela: abertura de um número maior de setores.
- Fase 4, verde: abertura de um número maior de setores em relação à fase 3.
- Fase 5, azul: “normal controlado” – todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.
O prefeito da capital paulista, Bruno Covas afirmou hoje (29) que nada será aberto no dia 1 de junho. E que sim, a partir desta data que será iniciado a análise de propostas das entidades setoriais pela Prefeitura e pela Vigilância Sanitária.
Os setores deverão apresentar um planejamento, que inclui itens como a testagem dos funcionários, normas de higiene e regras de autorregulação para fiscalização. O prefeito também chamou atenção para que as empresas tomem medidas para evitar punir as trabalhadoras que precisam cuidar dos filhos, uma vez que as creches e escolas continuam fechadas.
Lembrando que, é muito importante que todos respeitem o isolamento social e usem máscaras.
POR: TAINÁ ALMEIDA