Fluxo de caixa e DRE: por que eles são importantes para seu negócio

Estar atento à saúde financeira da sua empresa é um dos principais pilares da gestão. Para isso, os empreendedores possuem em mãos uma série de ferramentas bastante importantes e eficientes para gerir as entradas e saídas de dinheiro de seu negócio. Talvez dois dos mais conhecidos e fundamentais entre esses recursos sejam o fluxo de caixa e o demonstrativo de resultados do exercício, o DRE. 

Entender melhor o conceito de fluxo de caixa e do DRE, bem como saber como usá-lo, garante que o controle das finanças da sua empresa seja otimizado e atinja os seus melhores resultados. Além disso, se utilizados corretamente, esses recursos se tornam importantes aliados para fazer o seu negócio crescer e aumentar o seu faturamento.

Mas você sabe o que são de fato o fluxo de caixa e o DRE? Quais as diferenças entre os dois? E por que eles são tão importantes para a sua empresa? A seguir, confira aqui no Canal PME os detalhes sobre cada um desses recursos.

Fluxo de Caixa

Uma das principais ferramentas de gestão financeira para as empresas é o fluxo de caixa. A sua premissa é bastante simples: de modo geral, esse recurso permite controlar todas as entradas — ou receitas — e todas as saídas  — ou gastos — do negócio em determinado período de tempo. Essa janela de tempo pode ser diária, semanal, mensal, semestral ou até mesmo anual, a depender das escolhas e necessidades do empreendedor. Ao final de um fluxo de caixa, sabe qual o saldo das finanças ao final desse período

O fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para fazer o acompanhamento da liquidez do negócio e conhecer as necessidades do caixa da empresa. Nele, os itens são organizados por data, descrição, valor e status de execução. Ele engloba receitas e gastos operacionais, mas também aqueles referentes a investimentos e financiamentos ou empréstimos, por exemplo.

Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE)

O DRE também é um instrumento essencial para a gestão financeira de quem possui o seu próprio negócio. A sua principal função é mostrar se a empresa encerrou um determinado período de tempo com lucro ou prejuízo. Também conhecido como regime de competência, ele é uma ferramenta contábil que registra o evento financeiro no momento em que ele ocorre — ou seja, quando surge a geração do fato. 

Ele é muito importante para o gestor conhecer a estrutura do seu negócio e fazer projeções de valores a pagar e a receber. Através do DRE, também é possível verificar todas as contas que interferem diretamente no resultado do empreendimento, tais como vendas, devoluções, impostos, custos e despesas. 

Quais as principais diferenças entre eles

O fluxo de caixa tem como base apenas as entradas e saídas de dinheiro no caixa da empresa em determinado período. Ele apresenta todos os gastos com fornecedores, a receita com vendas e o saldo final dessa apuração, que pode ser positivo ou negativo, bem como detalha esses resultados por operação e por dia. Com isso em mente, pode-se concluir que ele é uma ferramenta ideal para acompanhar, por exemplo, quais os períodos em que a empresa teve mais gastos e em qual momento ela precisará de capital de giro para cobrir suas operações.

O DRE contempla as mesmas informações, mas de maneira sintetizada. Ele mostra apenas o resultado final de todas as variações do fluxo de caixa. Para considerar se a empresa obteve lucro ou prejuízo na semana, mês ou ano, é necessário utilizar também os resultados não monetários da companhia. Essa ferramenta contempla amortizações e depreciações de bens e outros ativos contábeis para dizer qual foi o saldo final do negócio, o que pode ser vantajoso caso a organização precise diluir algumas perdas, por exemplo

Fluxo de caixa e DRE podem até parecer recursos bastante semelhantes, mas, como pode-se notar, seus detalhamentos e principalmente suas finalidades são diferentes. Eles, de certa forma, são ferramentas que se complementam — e, por isso, o ideal é que o gestor utilize ambas ao administrar as finanças de sua empresa.

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Redação MarketUP