Índice de prévia da inflação registra alta de 1,17% em novembro

A prévia da inflação continua a crescer. Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a inflação, apresentou alta de 1,17%. O resultado representa a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice ficou em 2,08%. Os dados foram divulgados hoje, dia 25 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 havia ficado chegado a 1,20% no mês anterior e a 0,81% em novembro de 2020. Calculando o acumulado do ano, o indicador soma 9,57% e 10,73% nos últimos 12 meses, ficando acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. 

Diferentemente do IPCA, o IPCA-15 possui um período de coleta que vai do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência. A sua população-objetivo são as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

Aumento no preço da gasolina puxou elevação do IPCA-15

Todos os grupos de serviços e produtos pesquisados pelo IBGE apresentaram elevação na prévia deste mês. A gasolina foi responsável pelo maior impacto individual no índice, ficando 6,62% mais cara em novembro e influenciando o resultado da inflação sobre transportes — o segmento teve variação de 2,89%, a maior entre os grupos pesquisados. No ano, a gasolina subiu 44,83% e em 12 meses, 48%.

De acordo com o Instituto, todas as regiões do País pesquisadas tiveram alta no IPCA-15 de novembro. A maior variação foi em Goiânia: a cidade registrou aumento de 1,86% no indicador, puxada pelo reajuste da energia elétrica (10,93%) e pela gasolina (5,87%). A menor inflação foi medida na região metropolitana de Belém, que subiu apenas 0,76%, com a queda de 2,05% na energia elétrica e de 9,3% no açaí.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Brasil