Os livros sobre gestão mais importantes de nossa época
A Revista TIME selecionou os livros sobre gestão mais importantes de nossa época para o gestor que busca conhecimentos novos
Uma das maiores revistas do mundo, a TIME, elaborou uma lista sobre os livros sobre gestão mais importantes de nossa época. Se você quiser completar a sua cabeceira de livros com dicas valiosas sobre gestão, vale a pena conferir esta lista.
Confira, os 5 livros sobre gestão mais importantes de nossa época:
1.Emotional Intelligence (1995), de David Goleman
Inteligência Emocional
O que pode explicar o fato de algumas pessoas com alto QI não se darem bem, enquanto outras de QI mais modesto terem um desempenho surpreendentemente bom?
Características como autocontrole, persistência e motivação são conhecidas como inteligência emocional. Sem elas, escreve Goleman, carreiras são comumente destruídas desnecessariamente. Há esperança, no entanto, “Temperamento não é destino”, ele diz.
O autor explica que um maior QI emocional pode ser desenvolvido. Persuasivas, as idéias que o autor introduz se tornaram, desde então, meios para treinar o comportamento dos empregados e habilidades de administração.
2. First, Break All the Rules (1999), de Marcus Buckingham e Curt Coffman
Primeiro Quebre todas as Regras
Este livro encoraja os gestores a abandonar as técnicas para formar lideranças que pretendem ser úteis para todas as pessoas.
Os consultores da Gallup Buckingham e Coffman fizeram mais de 80 mil entrevistas e descobriram que os melhores gestores são aqueles que escolhem as pessoas certas para o trabalho certo.
Entre outras lições da obra estão o tratamento humano aos funcionários e a orientação para ressaltar os pontos fortes dos profissionais ao invés de suas fraquezas.
3.Guerilla Marketing (1984), by Jay Conrad Levinson
Marketing de Guerrilha
Da mesma forma que a guerra de guerrilha mudou o modo como as pessoas pensavam sobre a guerra e os conflitos,o conceito de marketing de guerrilha de Jay Conrad Levinson reformulou como as pequenas empresas pensam em promover-se.
Levinson defendeu usar mais o cérebro. Não pendurar um banner para anunciar uma venda; doar produtos na rua. Não colocar anúncios caros; puxar um golpe de relações públicas para a publicidade gratuita.
Vinte e cinco anos depois, impérios foram construídos usando estas idéias.
4. Out of the Crisis (1982), de Edwards Deming
Saia da Crise
Apresenta a teoria de Deming, baseada nos 14 pontos de administração. Segundo ele, a ausência de planejamento para o futuro resulta em perda de mercado e menor oferta de emprego. Os administradores não devem ser avaliados apenas em função dos balanços, mas em função dos planos que são capazes de conceber para manter a viabilidade das empresas, proteger os investimentos, garantir a geração de dividendos no futuro e aumentar a oferta de empregos mediante o aperfeiçoamento de produtos e serviços.
5.The Age of Unreason (1989), de Charles Handy
A Era da Irracionalidade
Handy, então um professor visitante da London Business School, descreve na obra as dramáticas mudanças que estavam ocorrendo no cotidiano e no ambiente de trabalho no final da década de 80.
As novas tecnologias e a diminuição dos postos de trabalho de período integral, entre outros, fizeram com que fosse necessário abandonar as velhas regras e experimentar novas maneiras de trabalhar uns com os outros.
O livro do professor só cresceu em importância nas décadas seguintes à sua publicação. A ascensão da internet, o crescimento da terceirização e a explosão das redes sociais provaram que sua interpretação dos fatos estava incrivelmente precisa.
5.Built to Last: Sucessful Habits of Visionary Companies (1994), de Jim Collins e Jerry Porras
Feitas para durar – Práticas bem-sucedidas de empresas visionárias
Essa pesquisa seminal com 18 companhias visionárias, como Disney, 3M e Sony tenta revelar as práticas que levaram essas companhias a se destacar.
Os professores de negócios de Stanford, Jerry Porras e Jim Collins, descobriram que, ao contrário do senso comum, as empresas mais bem-sucedidas não são lideradas por presidentes extraordinários.
Ao contrário, o que elas têm em comum é uma forte cultura corporativa. Em outras palavras, contratam profissionais brilhantes e permitem seu desenvolvimento.
Hoje, pode parecer óbvio, mas nos anos 90 deixou muita gente de cabelo em pé.
Fontes: Jornal do Empreendedor e TIME