Negócios de confecção têm o maior potencial para exportar entre PMEs Notícias
22
out

Negócios de confecção têm o maior potencial de exportação entre PMEs

As micro e pequenas empresas (PMEs) do setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios são aquelas com maior potencial para internacionalizar seus produtos. Os negócios desse segmento, que atuam em 14 estados brasileiros e no Distrito Federal, podem ampliar o seu mercado para dez países estrangeiros interessados em adquirir peças produzidas no Brasil. Os dados são de um estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre os produtos que compõem o setor, destaca-se as confecções para uso feminino, como camisetas de malha, maiôs e biquínis de banho, calças e shorts. Os principais destinos identificados como oportunidades para exportação de produtos de pequenos negócios que atuam nesse segmento são Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Estados Unidos, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai.  

“O potencial exportador para esses países pode ser explicado por aspectos como distância geográfica, posição de mercado dos produtos brasileiros e ambiente de negócios facilitado por acordos comerciais”, avaliou Carlos Melles,  presidente do Sebrae.

Produtos com características territoriais também têm grande potencial de exportação

Empresas que fabricam produtos alimentícios, conservas de frutas, legumes e outros vegetais, móveis, sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal também têm grandes chances de entrar no mercado internacional. “São negócios que possuem produtos com características territoriais muito fortes, que trazem a marca Brasil e suas diversidades, que despontam como oportunidades em potencial e que devem começar a analisar as possibilidades de exportação e a se preparem para ampliarem as suas fronteiras”, afirmou Melles.

O estudo definiu, em média, cinco mercados-alvo para cada um dos setores prioritários de cada estado. Para isso, foram utilizadas as seguintes informações: caracterização do comércio exterior do estado e do Brasil, demanda do país parceiro, análise da concorrência e capacidade de oferta do país parceiro, análise de acesso a mercado, indicadores macroeconômicos do país e variáveis de facilidade de comércio para micro e pequenas empresas. 

Melles explica que um dos pontos mais relevantes do estudo é utilizar as distâncias entre os estados produtores e o país de destino para diminuir o custo logístico, além do idioma oficial do país de destino. “Essa é uma das formas de medir a aproximação cultural, que tende a facilitar os negócios, especialmente para as micro e pequenas empresas que, em geral, possuem uma estrutura administrativa enxuta, sem um setor exclusivamente dedicado ao comércio exterior”.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Autor:

MarketUP

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