Nota fiscal do consumidor eletrônica: saiba como emitir com facilidade
Todo comércio precisa emitir nota fiscal para as suas vendas. É uma forma de garantir segurança ao consumidor, bem como é uma obrigação que a maioria das empresas têm com o Fisco. Por isso, neste artigo vamos ver como emitir a nota fiscal do consumidor eletrônica (NFC-e) com facilidade e de forma correta.
Mas, antes de começar, vamos entender o que é a nota fiscal do consumidor eletrônica.
O que é NFC-e?
A nota fiscal do consumidor eletrônica (NFC-e) foi criada para substituir a nota fiscal de venda ao consumidor modelo 2 e o cupom fiscal emitido por ECF (emissor de cupom fiscal), ela registra as operações comerciais, ou seja, as vendas dentro do mesmo estado, por isso é emitida para o consumidor final.
Disponível em mais de 20 estados brasileiros, a NFC-e tem como objetivo oferecer as informações sobre o produto adquirido, como valor de compra, impostos e entre outras; além de ser importante para fiscalização e comprovação tributária. Por ser totalmente digital, sua emissão e armazenamento eletrônicos são totalmente eletrônicos, assim como outros tipos de nota a exemplo da NF-e (nota fiscal eletrônica) e NFS-e (nota fiscal de serviço eletrônica).
É interessante destacar que a nota fiscal do consumidor eletrônica é um documento digital, mas no momento em que a venda é concretizada é impresso o DANFE NFC-e, documento que é entregue ao cliente que efetuou a compra.
Como emitir a nota fiscal do consumidor eletrônica?
Para você, empreendedor, que tem dúvidas sobre a emissão da nota fiscal do consumidor eletrônica veja como é fácil.
Antes de elencar as etapas para a emissão, é importante entender que dois pontos são essenciais para o funcionamento da NFC-e: o software emissor, que é responsável pela emissão da nota fiscal, e o certificado digital, que tem o papel de fornecer a assinatura digital, garantindo a segurança das informações.
Agora, vamos ao processo de emissão da NFC-e:
1. Cadastro no Sefaz
Antes de tudo é preciso ter cadastro na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) – instituições estaduais vinculadas à Secretaria Especial da Fazenda – ou estar em dia com a inscrição estadual, bem como obter o Código de Segurança do Contribuinte (CSC) neste órgão. Além disso, é preciso verificar o cronograma de obrigatoriedade e identificar em qual data sua empresa se enquadra.
2.Certificado digital
O certificado digital é outro item importante para a emissão da NFC-e. O certificado digital precisa ser o A1 ou A3. Geralmente é recomendado o certificado A1, pois ele pode ser replicado nos PDV`s (frente de caixas);
3.Software emissor fiscal
Também é preciso escolher um software emissor de nota fiscal. Neste processo é fundamental analisar se o mesmo possui backup automático das notas, se opera em contingência e se trata as rejeições da NFC-e. E também se atende questões de legislação estadual, segurança e estabilidade.
O sistema ERP MarketUP oferece este recurso, além de ser gratuito. Inclusive, para empreendedores do estado de São Paulo, a plataforma é integrada com o SAT (Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos).
4.Infraestrutura adequada
É importante contar com uma infraestrutura que auxilie na emissão da NFC-e. Por exemplo: disponibilizar uma Internet estável e de qualidade, com o objetivo de minimizar as emissões de contingência. Assim como impressora para imprimir o DANFE NFC quando solicitado pelo cliente. Apesar de não ser uma obrigatoriedade o varejista em que fornecer, caso houver pedido. E aquisição de um bom antivírus, uma vez que com a emissão da nota fiscal do consumidor eletrônica, os caixas passam a se comunicar, através da internet, o que acaba sendo um risco para vírus.
5.Cadastro de produtos
Para que a nota fiscal do consumidor eletrônica funcione corretamente é preciso ter atenção com o cadastro de produto. Se um cadastro de produto estiver errado pode levar a rejeição da nota e causar transtornos. Por isso, atenção!