PME geraram cerca de 400 mil empregos em nove meses
As micro e pequenas empresas continuam como as principais responsáveis pelo superávit de empregos no Brasil
Os pequenos e médios negócios são maioria no país – aproximadamente 98% de acordo com Sebrae, – e, juntos, eles costumam empregar mais do que as maiores empresas do país em tempos difíceis. Suas formas e atividades são das mais diversas e o crescimento exponencial de registros no setor é inversamente proporcional ao das grandes empresas. Nos últimos seis meses estes tipos de negócios mostraram um excedente significante na área de empregos.
Uma pesquisa realizada pelo Caged (Cadastro Geral de Desempregados e Empregados), proporcionada pelo Ministério do Trabalho, mostra que nos últimos nove meses as pequenas e médias empresas representaram o saldo positivo de mais 389 mil empregos do país. Já as grandes empresas enfrentam um déficit de 200 mil vagas.
De acordo com a diretora-presidente do Sebrae, Heloiza Menezes, em nota, é importante valorizar esta categoria de empreendimento. “Os pequenos negócios são os grandes responsáveis pela redução do desemprego no país. Eles são fundamentais para impulsionar a retomada da economia”.
O setor de Serviços das PME apareceu no estudo como o que possui a maior parcela de contratações. Sozinha esta área contratou 234,3 mil novos trabalhos em seis meses, isto é 60% do valor absoluto. Só no mês de setembro foram cerca de 25 mil pessoas empregadas.
Se levarmos em conta os empregos dos setores ligados a administração pública, foram gerados no mês passado 34,4 mil vagas. Porém, o único setor das micro e pequenas empresas que apresentaram um saldo negativo foi o
Agropecuário, possuidor de um saldo negativo equivalente a 8,1 mil empregos. A projeção é de crescimento do setor em 2018, sendo que as PME podem ser o grande propulsor da economia até lá.