Pronampe facilitou acesso de micro e pequeno empreendedores a crédito Covid
22
jun

Pronampe facilitou acesso de micro e pequeno empreendedores a crédito

A concessão de crédito ficou mais fácil para micro e pequenas empresas no segundo semestre de 2020, na percepção dos empreendedores. O dado é da Sondagem de Micro e Pequenas Empresas, pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em maio deste ano, porém, negócios dos setores de comércio, serviços e indústria voltaram a sentir dificuldades para acessar crédito.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) pode explicar o fenômeno. “A melhora de percepção pode ser associada ao início do Programa e, a retração, ao período em que [ele] ficou suspenso. À medida que os recursos do Pronampe eram liberados, a percepção do empresário em relação a crédito melhorava”, explicou.

Melhor momento para obter crédito

A boa percepção por parte dos empreendedores também pode ter sido influenciada pelo próprio custo de crédito, que registrou o seu menor valor dos últimos 25 anos. Além disso, o Banco Central realizou o maior programa de liquidez dos últimos 27 anos, aumentando a oferta de dinheiro no sistema financeiro brasileiro em torno de 50% e 60%.

“Esses fatores ajudaram a facilitar o acesso a crédito e a criação do Pronampe representou um novo patamar no crédito para as micro e pequenas empresas, ao ampliar a oferta de financiamentos com um custo mais baixo”, avaliou Melles. A expectativa é que a disponibilização dos recursos da nova rodada do Programa faça com que a percepção sobre facilidade de acesso a crédito volte a crescer.

Nova rodada do Programa

O Pronampe já disponibilizou R$37,5 bilhões em crédito, valor que beneficiou quase 517 mil micro e pequenas empresas. A nova rodada do Programa, referente a 2021, terá um aporte de R$5 bilhões como valor de garantia por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o que significa que será possível conceder até R$25 bilhões em empréstimos ao longo do ano. A taxa de juros anual máxima para os novos empréstimos corresponderá à Selic mais até 6%, valores menores do que costuma ser praticado no mercado. A carência para os empréstimos da nova rodada será de 11 meses, com prazo de pagamento de até 48 meses.

Redação MarketUP | Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Autor:

MarketUP

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