Quanto custa abrir uma empresa no Brasil?
Saber mais sobre os custos de abrir uma empresa no Brasil é fundamental para você planejar sua vida financeira
Todos sabem que para abrir uma empresa no Brasil existem diversos processos burocráticos, mas, nos últimos anos, com a existência de ferramentas online e artigos na internet, esse fato tem mudado.
Hoje, se você quer realizar o seu sonho de abrir o próprio negócio é necessário, primeiramente, uma boa ideia, mas também ter dinheiro para arcar com as despesas logo de início.
Os custos para inaugurar um negócio variam de acordo com o estado e tipo da empresa, mas, conforme indica o relatório global Doing Business 2017, feito pelo Banco Mundial, o valor inicial médio no Brasil é de aproximadamente R$ 1.600.
De forma geral, o empresário terá que arcar com as seguintes despesas para iniciar o seu plano de negócio: o DARE (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais), o DARF (Documento de Arrecadação das Receitas Federais), a Junta Comercial e o Certificado Digital.
IMPOSTOS
Os impostos mudam de acordo com a escolha do regime tributário. São eles: Imposto de Renda Pessoas Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasesp), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Produto Industrializados (IPI) e a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP).
Uma das principais etapas para se abrir uma empresa trata-se de possuir paciência e um bom dinheiro nas primeiras ações, pois devem ser feitos os pagamentos do contrato social, as taxas e registros das esferas Estadual e Federal.
Como é de se esperar, os custos mudam de acordo com o porte da empresa. Existe o regime de Microempreendedor Individual, o conhecido MEI, e o de Microempresa, que por sua vez é maior e tem custo equivalente.
REGIME TRIBUTÁRIO
Outra questão é o regime tributário que deverá ser escolhido para que a empresa fique bem classificada. Atualmente existem três tipos o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.
No caso do Simples Nacional, ele é feito para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões por ano. Segundo o Sebrae é a opção mais adequada, por possuir alíquotas nominais que variam de 4,0% a 22,90% que abrangem diversos setores da economia.
O outro regime de tributação é o Lucro Presumido, escolhido para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano, aqui as alíquotas podem variar de 8% para atividades direcionadas a indústria e comércio, e até 32% para o setor de serviços.
E, por fim, o tipo de regime tributário chamado de Lucro Real tem como objetivo apurar o Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. Sob este regime incidem alíquotas de 15% e 9%, do PIS e COFINS. É considerado o modo mais complexo de tributos.
Se quiser saber mais sobre esses tipos de impostos, veja este texto do Sebrae.
De qualquer maneira sempre é recomendado a opinião profissional de um contador para que não sejam tomadas decisões precipitadas.
OUTROS CUSTOS
Levando em conta a definição do capital social da empresa, que inclui o valor financeiro que será injetado para a abertura e estabilização das margens, o conjunto de regras da sociedade e a limitação de responsabilidade são determinados pelo valor investido de cada empreendedor.
Existem ainda gastos com vigilância sanitária, licenças e adequações de segurança que devem ser levadas em conta, por exemplo.
A opção mais barata atualmente para se tornar empreendedor é se tornando MEI, pois não há nenhum gasto previsto no processo de abertura, e pode ser feito online no Portal do Empreendedor, onde você já sai com CNPJ após um rápido cadastro.
Para mais informações veja estas dicas do Sebrae para iniciar bem o seu novo negócio e se tornar um empreendedor de sucesso.