O que é Dark kitchen?

Saiba mais sobre os restaurantes que só existem no universo dos apps de entregas

 

Um termo que tem sido difundido, principalmente após a pandemia, é Dark Kitchen. Mas, o que é Dark Kitchen? E como tem se tornado mais um nicho no segmento de restaurantes? É o que vamos responder nesta matéria.

Atualmente temos vistos muitas transformações impulsionadas pela tecnologia e pelos novos modelos de consumo. Assim como digitalizar a gestão dos negócios com um sistema ERP e criar uma loja virtual, por exemplo, tem surgido como tendência migrar as operações de restaurantes para o universo online.

Dark Kitchen, que pode ser traduzido do inglês para “cozinha fantasma”, nada mais é do que um restaurante que não abre para o público. Esse estabelecimento acaba existindo apenas de forma virtual e chega até o cliente por meio dos aplicativos de entrega ou página nas redes sociais.

Este modelo de negócio ganhou força com o crescimento dos serviços de entrega – o mercado de delivery no Brasil movimenta cerca de R$ 11 bilhões por ano, segundo dados de 2019 da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) – , e promete virar tendência, principalmente por se mostrar um negócio lucrativo para aqueles que querem empreender no segmento de restaurantes.

Com a Dark Kitchen, a vantagem é que o investimento é menor, uma vez que o custo com a operação fica mais concentrado, por exemplo, no espaço, ou seja, na cozinha, no cozinheiro para o preparo dos pratos; bem como nas taxas dos apps ou demais gastos com delivery.

Por isso, este tipo de estabelecimento tem feito bastante sucesso em diversos países, especialmente nos da América Latina como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

 

Desafios neste tipo de negócio

Embora estar no universo online seja uma vantagem – muitos restaurantes constroem sua reputação nas redes sociais, principalmente, no Instagram – e implique em redução de custos, um dos grandes desafios para a Dark Kitchen é  alcançar a qualidade do produto oferecido e vencer a barreira da confiança do consumidor que, na maioria da vezes, sente a necessidade de saber “onde é feita a comida”.

E neste caso a experiência e percepção do cliente são fundamentais. Por isso, ganham destaque as embalagens, principal ponto de contato entre o restaurante e o consumidor. Portanto, investir em embalagens seguras (com lacres, selos etc.), bem como mais atrativas, se torna uma boa opção. 

Somado a isso, pensar no cardápio também é muito importante. Diferente de um ponto físico, no qual a comida é feita e servida na hora, o online requer um estudo mais aprofundado para entender e oferecer um produto que chegará com qualidade e sabor, como o esperado e ilustrado no aplicativo ou redes sociais.

E aí, agora já está por dentro do que é Dark Kitchen?