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Serviços de saque e troco por Pix começam a operar no final de novembro
Os recursos de saque e troco do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), estarão disponíveis em estabelecimentos comerciais de todo o Brasil a partir de 29 de novembro. As novidades já haviam sido previamente sinalizadas pelo presidente do órgão, Roberto Campos Neto, no mês passado, mas só foram regulamentadas pelo BC ontem (2 de setembro).
O Pix Saque e o Pix Troco foram aprovados no último dia 24 pela Diretoria Colegiada do Banco Central. Em nota, a entidade afirmou que os novos serviços “têm potencial para trazer benefícios para toda a sociedade”: cidadãos, comerciantes, pequenos empresários e o próprio sistema financeiro devem ser impactados positivamente, de acordo com o órgão.
Novos recursos do Pix serão ofertados por instituições financeiras e varejo
A opção de saque do permite que o cliente retire dinheiro em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos. Para isso, o correntista deve apontar a câmera do celular para um QR code, fazer uma transferência para o estabelecimento ou instituição financeira pelo Pix e retirar o dinheiro na boca do caixa. Já o recurso de troco permite realizar o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie.
As transações serão limitadas a R$500 durante o dia e a R$100 das 20h às 6h. Os ofertantes dos serviços, contudo, poderão definir limites inferiores com base no perfil do cliente, na localização, no horário da operação e nos critérios de segurança. Não haverá cobrança para pessoas naturais (pessoas físicas e microempreendedores individuais) para até oito transações mensais. O comércio que oferecer as duas opções receberá, da instituição financeira do usuário sacador, de R$0,25 a R$0,95 por transação, dependendo da negociação com os bancos e as demais instituições.
Serviços beneficiarão clientes, estabelecimentos e o sistema financeiro
“A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços, num efeito vitrine”, avaliou o Banco Central. “Para o Sistema Financeiro Nacional [SFN], as melhorias representam um incentivo constante à digitalização e à redução de custos nas operações, e ainda estimula a competição, ao facilitar a oferta de serviço de saque por fintechs e instituições digitais, nivelando condições concorrenciais.”
Redação MarketUP | Fonte: Agência Brasil