Varejo fecha primeiro semestre com queda de 2,7% nas vendas

As vendas do comércio varejista de junho caíram 1,7% em comparação com maio, na série com ajuste sazonal. Já em relação ao mesmo mês de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 6,3% em junho deste ano. As informações são do Estadão Conteúdo, agência de notícias do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dados foram divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Instituto, o varejo restrito apresentou melhora em seus índices: suas vendas acumularam crescimento de 6,7% no ano e alta de 5,9% em 12 meses. 

Já o varejo ampliado — que inclui as atividades de material de construção e de veículos, por exemplo — viu suas vendas caírem 2,3% em junho ante maio deste ano, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2020, entretanto, as suas vendas tiveram alta de 11,5% em junho, sem ajuste sazonal, acumulando aumentos de 12,3% no ano e de 7,9% em 12 meses.

Primeiro semestre “espelhou” desempenho da mesma época do ano passado, pior momento da crise 

Mesmo com a queda registrada em junho, as vendas do varejo restrito fecharam o segundo trimestre com alta de 3,0% em comparação aos três primeiros meses deste ano. O movimento foi de recuperação: no primeiro trimestre, o segmento havia sofrido uma queda de 4,4% em suas vendas em relação ao último trimestre de 2020. Contudo, quando comparado com o mesmo período do ano passado, o comércio varejista fechou o primeiro semestre de 2021 com queda de 2,7%.

Na segunda metade do ano passado, as vendas saltaram 10,3% em relação ao primeiro semestre, num movimento de recuperação após o pior momento da crise econômica decorrente da pandemia de covid-19. Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE, o primeiro semestre de 2021 “espelhou” — em menor magnitude — o cenário de 2020, quando a primeira metade do ano teve desempenho abaixo do segundo semestre de 2019.

As vendas do varejo ampliado fecharam a primeira metade de 2021 com alta também de 3,0% sobre os três primeiros meses do ano. O desempenho se seguiu a uma queda de 3,5% sobre o quarto trimestre de 2020. 

Redação MarketUP | Fonte: Diário do Comércio